Rincão discute regularização em áreas de sambaqui

Representantes das prefeituras de Balneário Rincão e Içara se reuniram na tarde desta quinta-feira (8) com moradores da comunidade do Mirassol. A pauta principal foi a regularização das famílias que residem em áreas de Sambaquis, cemitérios indígenas de milhares anos. Atualmente, mais de 30 famílias desta comunidade precisam deixar o local, por estarem nessas áreas.

As residências foram construídas há mais de 40 anos. Agora o Ministério Público solicitou que a prefeitura ofereça outro espaço para os cidadãos morarem. O conjunto habitacional Deobaldo Pacheco, que está localizado no Rincão e o que está construído no Poço Oito, em Içara, são os locais onde as famílias podem escolher para morar. Nas residências do Município vizinho, as famílias não precisam pagar nada. Já os que preferirem ficar no Rincão, terão que pagar parcelas que correspondem 5% da renda familiar.

A procuradora do município, Angélica Zenato, explica que as pessoas que não quiserem sair das casas podem sofrer consequências. “É importante que as famílias aceitem a proposta que a prefeitura está oferecendo para eles. Porque futuramente podem ter as suas casas demolidas”, alerta. As casas em que as famílias poderão se mudar é um ambiente de 42 metros quadrados, com sala, cozinha, dois quartos e banheiros. Ainda existe a possibilidade de ampliação do imóvel.