Saúde realiza blitz contra a dengue
A preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti é uma constante por parte da equipe de saúde do Balneário Rincão mesmo o muncípio nunca ter registrado casos da doença e nem focos do mosquito. Nesta sexta-feira, foi realizada um blitz na entrada da avenida Leoberto Leal com a presença das equipes da Vigilância Epidemiológica, agentes comunitárias, agentes da dengue e Núcleo de Apoio da Família (Nasf Rincão). Com o auxílio da Polícia Militar foi feita uma panfletagem para todos os motoristas que estavam entrando ou saindo da cidade. “Nunca tivemos nenhum caso, mas como nos últimos dias foram registrados casos na BR-101, em Içara, estamos nos precavendo e passando orientação aos motoristas através desta panfletagem”, explicou a enfermeira coodenadora da Vigilância Epidemiológica do Balneário Rincão Cinara Alano de Souza.
O mosquito Aedes aegypti é transmissor de vírus que provocam três conhecidas doenças. A mais comum é a dengue, que atinge milhares de pessoas no país todos os anos. Além da dengue o mesmo mosquito pode transmitir a febre de chikungunya e a zika. Essas doenças foram introduzidas recentemente no Brasil, e já apresentam transmissão em diversos estados.
Alerta
A quantidade de criadouros com larvas de Aedes aegypti vem crescendo nos últimos anos, assim como o número de municípios infestados por esse mosquito. A fêmea do Aedes aegypti deposita seus ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada. Em contato com a água, os ovos evoluem até se transformarem em mosquitos adultos. Quanto mais quente e úmido o clima, maior será a população de mosquitos. “Neste panfleto que estamos entregando, há várias dicas de como eliminar os criadouros do mosquito”, destaca a enfermeira.
Orientações
Na quinta-feira, dia 23, a equipe Nasf Balneário Rincãoesteve na academia de saúde, na qual a nutricionista Angela Rosso apresentou a temática: Síndrome Metabólica. Um tema ainda não muito discutido entre a população, mas que tem grande relevância quanto ao seu risco cardiovascular, advindos da associação entre algumas doenças como adiposidade central, resistência a insulina, hipertensão arterial, HDL baixo, dentre outros. “Tivemos a participação da equipe que faz parte da caminhada orientada da professora Ana Paula Pazetto, que interagiram com troca de experiencias”, explicou a nutricionista Ângela Rossa.