Balneário Rincão passa por capacitação
Para atender determinação judicial, o município de Balneário Rincão precisa implantar o serviço da Família Acolhedora. Nesta sexta-feira, a Secretaria de Assistência Social de Balneário Rincão buscou parceria com o município de Içara para a capacitação em rede. Estiveram presente no treinamento integrantes da Secretaria de Saúde, Conselho Tutelar, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal de Assistência social, Conselho Municipal da Criança e Adolescente e Secretaria da Educação. A equipe de Içara que esteve passando as orientações foram a secretária de Assistência Social Jaqueline dos Santos, o psicólogo Luis Claiton Ehlers e a assistente social Micheline Costa.
O Programa Família Acolhedora consiste em cadastrar e capacitar famílias da comunidade para receberem em suas casas, por um período determinado, crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social, dando-lhes acolhida, amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária. “A família de acolhimento representa a possibilidade de continuidade da convivência familiar em ambiente sadio para a criança ou adolescente”, explica o psicólogo Luis Claiton Ehlers.
Durante o treinamento, o psicólogo tirou dúvidas dos profissionais rinconenses sobre o serviço. Segundo ele, neste momento é preciso ter muita sensibilidade, pois uma criança que é colocado em acolhimento, tem seu vínculo cortado com o ambiente que estava acostumada. “Precisamos estar atentos a todos os detalhes para que a criança não sofra com o rompimento de sua rotina”, coloca o psicólogo. Os profissionais de Içara também trouxeram duas mães que estão inseridas no serviço da Família Acolhedora para relatar toda a rotina de convívio com as crianças acolhidas e para tirarem mais dúvidas da plateia presente na capacitação.
O secretário de Assistência Social de Balneário Rincão, Adroaldo Faraco, pontuou a necessidade da implantação do serviço no município. Segundo ele, alguns casos considerados de risco social precisam ser resolvidos. “Estamos com duas sentenças que precisamos atender”, explica o secretário. Segundo ele, já existe o decreto para a implantação do serviço e após a realização da capacitação começa a procura por famílias que se enquadrem nos requisitos exigidos e que queiram fazer o acolhimento.