Café com Mistura reúne grupo de Terceira Idade no Museu Arqueológico
O Museu Arqueológico Balneário Rincão recebeu um grupo especial na tarde desta quarta-feira, 24. Essa foi a primeira edição do Café com Mistura, um projeto do museu em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Habitação, que reúne grupos de Terceira Idade para resgatar relatos sobre a história do município. Cerca de 25 pessoas participaram do encontro, originando um material de áudio de quase uma hora de duração, que será transcrito e ficará nos arquivos do museu.
Antes do início da roda de relatos, o Grupo Mensageiros da Amizade, que se reúne há quase 30 anos, participou da visita guiada com a coordenadora do museu, Elis Machieski, e a guia Olga Cardoso Machado. Eles aproveitaram para aprender sobre arqueologia e conhecer um pouco mais sobre as origens do município, seus mais antigos habitantes e o material cerâmico, artesanal e utilitário deixado por eles.
A primeira-dama do município, Mariza Góes, prestigiou o encontro, e avaliou positivamente a iniciativa. “É de extrema importância esse trabalho que está sendo realizado pelo museu, que é remontar a história do município, que carece de novas fontes”, explicou Mariza. Para a integrante do grupo de Terceira Idade, Julieta de Córdova Dagostini, de 80 anos, a experiência valeu como aprendizado. “Foi uma tarde muito proveitosa, de troca de experiências. Eu já estive aqui no museu muitas vezes, mas hoje foi especial, aprendi muito”, comentou Julieta.
Para a coordenadora do museu, a primeira edição do Café com Mistura superou as expectativas, os participantes interagiram bastante e geraram um material rico com informações sobre a cidade. “Esse projeto é direcionado ao público da Terceira Idade, e o algo a mais que eles podem acrescentar à essa mistura são suas histórias e lembranças do município”, destacou Elis.
A temática desse encontro foi a própria igreja onde o museu está instalado, porém ela muda a cada nova etapa do projeto. A intenção da organização do Café com Mistura é realizar reuniões mensais, fazendo com que a comunidade se aproxime do museu, faça parte dele e o veja como algo dinâmico e inserido na realidade da cidade.